As empresas vêem-se crescentemente confrontadas com novos enquadramentos competitivos em permanente alteração, que colocam importantes desafios à sua gestão com repercussões nas tradicionais abordagens, modelos, instrumentos e competências. Como gerir no cenário macroeconómico atual e que se perspetiva, que aspetos devem ser considerados, que competências e novas ferramentas devem ser mobilizadas, serão alguns dos temas em discussão.

Num contexto marcado pela incerteza e pela complexidade, urge também explorar como é que as empresas podem (ou já estão) a preparar-se para manterem ou aumentarem a sua competitividade num novo cenário económico com novos desafios e exigências dos mercados.

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O preço da energia é uma preocupação atual com forte impacto na vida das pessoas e na atividade empresarial. É urgente assegurar que as empresas conhecem as opções que dispõem para reduzir a sua fatura energética através de projetos de investimento visando a descarbonização da sua atividade. É fundamental que as empresas mantenham ou aumentem a sua competitividade num novo cenário económico desafiante e que tenham conhecimento dos apoios que estarão disponíveis nos próximos anos para investimentos nestas áreas.

As empresas são hoje confrontadas com uma miríade de opções estratégicas em termos de aprovisionamento energético, que advêm de prioridades de política energética, de desenvolvimento tecnológico, de um contexto de guerra disruptivo, e da necessidade de melhorem a sua competitividade. Quais são então os principais elementos de conhecimento que o decisório empresarial deve conhecer e saber articular no seu processo de gestão diário, para dar a melhor resposta aos desafios aqui enunciados?

As Comunidades Energéticas podem alterar significativamente a gestão tradicional do sistema energético, alterando o perfil dos cidadãos e das empresas como consumidores passivos da energia para comunidades que se tornam responsáveis pela gestão da sua própria energia, partilhando custos e benefícios, configurando-se como uma resposta adequada para a imprescindível descarbonização das economias e para a transição energética. Importa pois discutir os seus contornos, a sua operacionalização e potenciais impactos para a competitividade empresarial.

Num momento em que ainda lidamos com uma pandemia e os seus impactos em todas as áreas da sociedade, o mundo vê-se agora (novamente) confrontado com uma guerra na Europa. Tempos de guerra resultam sempre em alterações geopolíticas. A par das ambições da Rússia e da tensão EUA- China, a Europa procura definir (ou reforçar) o seu posicionamento num contexto que se afigura como o início de uma possível nova ordem mundial.

Esta dinâmica já se repercute em alterações nas cadeias de fornecimento globais, numa crise energética e em taxas de inflação crescentes (recessão?) e também em polarizações sociais e políticas. Importa, pois, discutir que mundo é este para que estamos a caminhar e especular acerca das implicações para a sociedade ocidental e para a economia em particular.

Agentes locais do ramo da hotelaria e restauração apresentam saberes e sabores identitários do território permitindo que empresas de diferentes setores de atividade conheçam e contactem com serviços de catering à medida de cada cliente e que tiram o melhor partido dos produtos locais e sazonais.